Ontem foi dia da aula de
cozinha na escola L’Atelier des Sens. Éramos 7 alunos que ficamos com o professor
durante 3 horas e meia cozinhando e depois nos refastelando com o resultado.
Foi ótimo, algumas coisas terão que ser adaptadas no Brasil e outras são perfeitamente possíveis de reproduzir. Posteriormente, conforme for fazendo vocês conhecerão o cardápio.
Cheguei exausta do esforço para entender a aula em francês, das horas em pé, de tanto comer e, naturalmente cheirando a manteiga!
Hoje dia de sol radiante e céu azul parisiense, ida ao Marché des Enfants Rouges, o mais antigo de Paris, funciona desde 1615, a origem do nome vem de um orfanato que havia no local, onde as crianças usavam casaco vermelho.
É meio decepcionante, em todo o mundo os mercados tradicionais estão virando locais de pequenos restaurantes, e poucas barracas de frutas e verduras, neste havia duas de cada, uma de queijo e charcutaria, o restante mais para vender comida pronta ou restaurante tipo boteco.
É uma pena que os supermercados estejam acabando com o espaço dos mercados, porque estes funcionam diferente.
Por exemplo, hoje eu queria comprar dois tipos de batata, uma para fazer sauté com o Confit de Cannard e outra para fazer Aligot. Num supermercado não há como saber qual a mais indicada, só para batata frita que existe especificação. Já no mercado, aquele que vende o produto conhece e aconselha, foi o que aconteceu. Consegui comprar 2 tipos diferentes de batatas por orientação do dono da barraca e a quantidade certa também.
Foi ótimo, algumas coisas terão que ser adaptadas no Brasil e outras são perfeitamente possíveis de reproduzir. Posteriormente, conforme for fazendo vocês conhecerão o cardápio.
Cheguei exausta do esforço para entender a aula em francês, das horas em pé, de tanto comer e, naturalmente cheirando a manteiga!
Hoje dia de sol radiante e céu azul parisiense, ida ao Marché des Enfants Rouges, o mais antigo de Paris, funciona desde 1615, a origem do nome vem de um orfanato que havia no local, onde as crianças usavam casaco vermelho.
É meio decepcionante, em todo o mundo os mercados tradicionais estão virando locais de pequenos restaurantes, e poucas barracas de frutas e verduras, neste havia duas de cada, uma de queijo e charcutaria, o restante mais para vender comida pronta ou restaurante tipo boteco.
É uma pena que os supermercados estejam acabando com o espaço dos mercados, porque estes funcionam diferente.
Por exemplo, hoje eu queria comprar dois tipos de batata, uma para fazer sauté com o Confit de Cannard e outra para fazer Aligot. Num supermercado não há como saber qual a mais indicada, só para batata frita que existe especificação. Já no mercado, aquele que vende o produto conhece e aconselha, foi o que aconteceu. Consegui comprar 2 tipos diferentes de batatas por orientação do dono da barraca e a quantidade certa também.
Entrada
Também no mercado a primavera se faz presente
Barraca de frutas, lindas cores
Barraca onde comprei as batatas, mixa né?
Tomates que eu adoro, aqui são chamados de Coeur du boeuf
Corredor de entrada e saída do mercado
Já que o Marché des Enfants Rouges fica no Marais, aproveitei para ir até minha praça predileta de Paris:
Place des Vosges. Ir e almoçar lá.
Particularmente gosto muito de andar pelas ruas do Marais, cheio de prédios antigos, palacetes que hoje os jardins são abertos, pequenos recantos para se sentar, pensar na vida, ler ou simplesmente descansar.
A Place des Vosges foi criada por Henrique IV, na Idade Média, em 1603. A idéia inicial era fazer dali um local de moradia de tecelões da seda, nesta época o Rei importou casulos, amoreiras e trabalhadores especializados no fabrico da seda.
Concebida como um grande quadrado ladeado de edifícios com lojas no andar térreo, um pavilhão para o Rei e no meio uma praça arborizada.
A Praça surgiu, mas a função foi outra.
Primeiro que não houve adaptação das amoreiras e do bicho da seda em Paris, isto foi acontecer em Lyon.
Segundo, quando se soube que o Rei teria um pavilhão na Praça só para ele, bem, já havia especulação imobiliária. Os nobres trataram de rapidamente comprar os apartamentos na praça, para serem vizinhos do Rei. Até hoje são apartamentos valiosos, quem vive lá é gente com muito dinheiro.
Aproveitei a visita e almocei no Ma Bourgogne, restaurante especializado em Saucisson du Beaujolais, Tripous du Rouergue e Steak Tartare. Não resisti e comi de novo o Steak Tartare perfeito e uma taça de vinho tinto da Borgonha, naturalmente.
Depois mais andança para fazer a digestão e finalmente casa!
Particularmente gosto muito de andar pelas ruas do Marais, cheio de prédios antigos, palacetes que hoje os jardins são abertos, pequenos recantos para se sentar, pensar na vida, ler ou simplesmente descansar.
A Place des Vosges foi criada por Henrique IV, na Idade Média, em 1603. A idéia inicial era fazer dali um local de moradia de tecelões da seda, nesta época o Rei importou casulos, amoreiras e trabalhadores especializados no fabrico da seda.
Concebida como um grande quadrado ladeado de edifícios com lojas no andar térreo, um pavilhão para o Rei e no meio uma praça arborizada.
A Praça surgiu, mas a função foi outra.
Primeiro que não houve adaptação das amoreiras e do bicho da seda em Paris, isto foi acontecer em Lyon.
Segundo, quando se soube que o Rei teria um pavilhão na Praça só para ele, bem, já havia especulação imobiliária. Os nobres trataram de rapidamente comprar os apartamentos na praça, para serem vizinhos do Rei. Até hoje são apartamentos valiosos, quem vive lá é gente com muito dinheiro.
Aproveitei a visita e almocei no Ma Bourgogne, restaurante especializado em Saucisson du Beaujolais, Tripous du Rouergue e Steak Tartare. Não resisti e comi de novo o Steak Tartare perfeito e uma taça de vinho tinto da Borgonha, naturalmente.
Depois mais andança para fazer a digestão e finalmente casa!
Place des Vosges, Marais
Entrada principal da Place des Vosges
Edifícios da praça e suas arcadas, onde ficam lojas e restaurantes
Meu almoço na arcada, de frente para a praça
Santé et Bon Appétit!
Os arcos e a parte coberta dos edifícios da praça
Hora do almoço e lazer
Passeando pelas ruas do Marais
Jardim de antigo Hotel do Marais
Auto explicativo
Antigo palacete, 'Hotel"
Porta de entrada de um palacete no Marais
Agora é hora de dar início aos trabalhos: abrir um vinho Chablis e relaxar depois de um dia prazeiroso, mas intenso.
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